quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Alguns Sobrenomes: alunos 2° A













 

A ORIGEM DA FAMILIA Amorim


O berço de qualquer família Amorim fica na cidade do Porto , Região Norte de Portugal, Concelho de Póvoa do Varzim, Freguesia de A Ver O Mar e/ou Freguesia dos Amorim.
Amorim, a cerca de meia centena de quilómetros que partem dos bosques das terras da Maia - atravessam os campos de vento marítimo do Norte da Póvoa, permite-nos atestar da sobrevivência de velhos hábitos de trabalho agrícola. Situa-se a 3 Km da Póvoa de Varzim, contígua à zona norte da cidade.
A primeira vez que este nome apareceu em documentos data de 1033, quando 30 famílias de agricultores se estabeleceram a 30 km da costa do Oceano, dando início à Freguesia dos Amorins. A Ver o Mar pertenceu à Freguesia dos Amorim, até 1922, quando adquiriu paróquia própria. Ambas fazem parte de Póvoa do Varzim desde 1308, quando o Rei D.Dinis, depois de arrolar os casais de Varzim, com o encargo de aí fundarem uma Póvoa, se associarem em Conselho de Vizinhos com seu juiz eleito e, darem-lhe, anualmente, um foro coletivo de 250 libras e os direitos de aportagem.
 É natural desta freguesia a família denominada " os Bonitos de Amorim ". Com fortuna acumulada no Brasil, não esqueceram a sua terra natal, presenteando-a com um gracioso templo, inaugurado em 1921, atual igreja paroquial.

familia Gonçalves - De verde, uma banda de prata, carregada de dois leopardos passantes de púrpura, armados e lampassados de vermelho.
-Timbre: um leão de púrpura, sainte, armado e lampassado de vermelho.
Do latim Gundisalvici, de formação patronímica - "filho de Gonçalo" - A família é de origem espanhola , do reino da Galícia, com Moniz Gonzalo. Seu descendente Dom Antão Gonçalves foi o primeiro da linhagem portuguesa. Senhor de Alentejo, Visconde e Arquiduque, títulos nobiliários reconhecidos com méritos pelos serviços prestados à Coroa, a quem antes do séc. XVI, foram concedidas armas que já figuram no Livro do Armeiro-Mor datado de 1.509.
Da baixa latinidade Gundisalvici (de Gundissalbici): Gundisalbiz [897], Gundisaluiz [928], Gundissalbici [1026], Gunsaluizi [1077], Gunzaluiz. Gonçalo: do germânico composto de gundi, batalha, luta, no ant. alto al., e o segundo elemento, salo, escuro em ant. alto al. - cego pela luta (Antenor Nascentes, II, 127). 
Assim como os demais patronímicos antigos - Eanes, Fernandes, Henriques, etc. - este sobrenome espalhou-se, desde os primeiros anos de povoamento do Brasil, por todo o seu vasto território
Familia Cavalcanti ou Cavalcante- Família originária da Itália, que se diz ter vindo da França antes do século XIV. A prova da antiguidade da família é constatada por Guido Cavalcanti, nascido em Florença por volta de 1255, poeta famoso, precursor de Dante Alighieri na literatura renascentista denominada “dolce stil nuovo”. Baptista Cavalcanti, ilustre fidalgo de Florença, muitos anos depois de Guido, casou-se com Francesca Achioli, filha de Zenóbio Achioli e de Catarina Delfim. Tiveram como filhos Rodrigo e Antônio Cavalcanti, o primeiro dos quais foi morar em Castela, onde deixou nobre descendência. O outro, Antônio Cavalcanti, teve como filho Filipe Cavalcanti, que mudou-se para Portugal e de lá para o Brasil.
Filipe Cavalcanti foi acolhido em Pernambuco por Duarte Coelho e seu cunhado Jerônimo de Albuquerque, por volta de 1548. Jerônimo de Albuquerque era casado com uma princesa indígena, D. Maria do Espírito-Santo Arco-Verde, tendo deixado uma numerosa geração de 24 filhos. Foi dela que se originou a família Cavalcanti Arcoverde. Casou-se, então, Filipe Cavalcanti com uma das filhas de Jerônimo de Albuquerque e Maria de Arco-Verde, D. Catarina de Albuquerque, daí se originando a estirpe dos Cavalcanti de Albuquerque. Filipe e D. Catarina tiveram onze filhos.
Diz-se que os pais de Filipe Cavalcanti eram descendentes do Duque Cosme de Médici (chamado Cosme I) e de Giovanni Cavalcanti mais D. Genebra Manelli (ou Magnelle). Daí haver o mesmo Felipe recebido título de nobreza do referido Duque em 23.8.1559.
Jaboatão diz que por causa de uma conjuração, que fez com seus parentes Holdo Cavalcanti, Randolfo Pucci e outros, contra o duque Cosme de Médicis, fugiu para Portugal, e não se dando por seguro na Europa passou a Pernambuco.
Em torno de 1578 diz dele seu compatrício e conhecido Filipe Sassetti, que perambulava em Portugal, em carta a um amigo de Florença: “É homem de grande autoridade e que se impõe a todos, até mesmo ao governador. Dizem tem grande estado, com muitos pajens e cavalos, e gasta por ano mais de cinco mil escudos. Seu negócio é de engenhos de açúcar”. (J. Lúcio de Azevedo, Viagens de um florentino a Portugal e à Índia, séc. XVI, in Rev. de Hist. 13º vol., pág. 113, Lisboa, 1924).
De seu consórcio com D. Catarina nasceram onze filhos. A data de sua morte não se apurou ainda; sabe-se que de alguns anos sobreviveu ao sogro e precedeu à esposa, que em 4 de junho de 1614 lhe foi fazer companhia na mesma sepultura, na matriz de São Salvador, em Olinda.
(cf. “História Geral do Brasil” – vol. I, pág. 297, Francisco Adolfo de Varnhagen).
Há um ramo da família que trocou o "i" final por um "e", talvez por puro brasileirismo, como ocorre, por exemplo, com alguns nomes como Giovani, que são modificados no momento de se registrar os filhos nos cartórios. 


A História do sobrenome Oliveira
          Sobrenome português, classificado como sendo um toponímico, ou seja, de origem geográfica, tomado a alguma propriedade onde se cultivam oliveiras, árvore que produz a azeitona (oliva). De oliveira, substantivo comum. O sobrenome identifica esta família devido ao fundador deste tronco familiar possuir uma vasta plantação do fruto, ou pelas características simbólicas existentes sobre a árvore, a OLIVEIRA. Nos brasões onde aparece, é o simbolo da paz, de vitória, de fama e glória imortal. Em português arcaico encontramos o registro de sobrenomes com variações de sua grafia, como Olveira e Ulveira. Vem esta família de Pedro de Oliveira, que foi o primeiro com este sobrenome, cujo filho Martim Pires de Oliveira, arcebispo de Braga, instituiu em 1306 o Morgado de Oliveira, em seu irmão Mem Pires de Oliveira. Foi seu solar na freguesia de Santiago de Oliveira, donde esta família tomou o sobrenome, no conselho de Lanhoso. No tempo de D. Diniz I, rei de Portugal em 1281, já era «família antiga, ilustre e honrosa», como consta dos livros de inquirições desse rei.

           No Rio de Janeiro, entre as mais antigas, a de Bento de Oliveira [- 1657, RJ]. Rheingantz registra mais 47 famílias com este sobrenome, nos sécs. XVI e XVII, que deixaram numerosas descendêcias no Rio de Janeiro. Antiga e importante família, de origem portuguesa, estabelecida em São Paulo, com ramificações na Vila de Santos, SP, à Angra dos Reis, RJ, que teve princípio no Capitão-Mor de São Vicente (1538) Antônio de Oliveira, de Portugal, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, primeiro lugar tenente do Donatário Martim Afonso de Sousa [1538-1542 e 1549-1552].

          Heráldica: I - um escudo em campo vermelho, com uma oliveira verde, arrancada de prata, frutada de ouro. Timbre: a oliveira do escudo; II - Moderno: um escudo em campo vermelho, com uma oliveira de verde, perfilada e frutada de ouro e arrancada de prata. Timbre: a oliveira do escudo; III - De Domingos Joanes: um escudo em campo azul, com aspa de prata, acompanhada de 4 flores-delis de ouro; IV - dos Oliveira-Silva: um escudo partido: o primeiro, em campo de ouro, uma oliveira verde frutada de negro; o segundo, em campo vermelho, um leão de prata, armado de ouro.

          Timbre: uma flor-de-lis de azul (Armando de Mattos - Brasonário de Portugal, II, 53); Brasil Heráldico: V - Manuel Inácio de Oliveira, barão de Ouricurí, ramo de Pernambuco. Brasão de Armas datado de 30.08.1867. Registrado no Cartório da Nobreza, Livro VI, fls. 86: um escudo em campo de prata, partido; ao primeiro quartel, uma oliveira de sinople com frutas de ouro; ao segundo quartel, três faixas de azul, com uma abelha de ouro em cada uma. Coroa de barão. Timbre: uma cruz de goles florida e aberta.

          Sobrenome português, classificado como sendo um toponímico, ou seja, de origem geográfica, tomado a alguma propriedade onde se cultivam oliveiras, árvore que produz a azeitona (oliva). De oliveira,



A Família Cabral
               A Família Cabral teve sempre uma grande influência e prestígio no concelho de Mangualde pelo seu sentimento patriótico e de força perante as crises nacionais. Esta família recusou-se "beija-mão de Leonor Teles e assim a reconhecê-la como Rainha de Portugal e [...] perder o senhorio das terras de Azurara; mais tarde, como penhor da dedicação que o Alcaide-Mor da Guarda, Álvaro Gil Cabral, manifestou pela independência de Portugal [...] Mestre de Avis, quando era Regedor e defensor do reino; finalmente, um descendente do mesmo Álvaro Gil Cabral as perde em consequência do nobre gesto que teve para com D. Filipe II de Espanha"1 .Embora em investigações, desenvolvidas por Dr. Alexandre Alves mais recentes as não confirmem a última ideia de retiradas de terras por parte da Coroa.

Familia Souza


O sobrenome Sousa ou Souza, pertence a uma das mais antigas e nobres famílias portuguesas. È um sobrenome que se refere ao lugar de origem do Primeiro membro dessa família, ou seja, uma cidade uma vila ou um lugarejo. O Brasão original da Família Souza, criado no ano de 924, trazia a cor vermelha e em seu centro uma flor montada com quatro meias luas. A partir da fuga da família real portuguesa em 1508, estando em sua corte um Souza, o brasão passou a trazer uma coroa branca e vermelha sobre o mesmo e a grafia trocou o “s” por “z”, mais a miscigenação das raças, tornou-se uma das maiores famílias de nosso país. Da qual hoje, fazemos parte, “Souzas” de sangue ou não.



Familia Ferreira- O sobrenome Ferreira é de origem ibérica, mas existem os sobrenomes Ferrara ou Ferrari na Itália que surgiram pela mesma força ideológica que criou o nome Ferreira, provavelmente uma referência a profissão de ferreiro, muito importante na Idade Média, já que o desenvolvimento de um país durante a Baixa Idade Média e na Idade Moderna, era ditado pela capacidade de produzir os mais diversos tipos de ferramentas agrícolas que poderiam facilitar e aumentar a produção nacional, cabia aos ferreiros também a produção de armamentos e quase todos os derivados da matéria prima metálica.








História da família Barros no Brasil

A família Barros teve entrada no Brasil pela Bahia, destacando-se Afonso da Franca, "o velho", homem honrado e fidalgo de bom procedimento segundo Frei Jaboatão, que veio para a Bahia em 1602. Era casado com D. Catarina Corte Real, com quem tivera vários filhos. Dentre seus filhos destacam-se: João de Barros de Franca, que lutou nas guerras contra os holandeses e faleceu solteiro; Margarida da Franca, primeira esposa do grande Salvador Corrêa de Sá; Leonor da Franca, casada com Manuel Gonçalves Barros, tiveram como filho Manuel de Barros da Franca, militar que se destacou no Brasil e em Portugal, tornando-se fidalgo da Casa Real, “em atenção ao seu grande valor, disciplina militar, e eqüestre muita experiência da guerra”; Pedro Gomes da Franca Corte Real, alferes, capitão de infantaria, mestre de campo, também faleceu solteiro.
O pai de Afonso da Franca chamava-se Lancerote da Franca, tornou-se um dos heróis que lutaram no cerco de 1625 em que os holandeses foram expulsos da Bahia. Comandava a nau Caridade, sob as ordens de D. Fradique de Toledo. Foi ele que levou até Recife a notícia da restauração da Bahia. Morreu em Olinda, velho e doente, ainda disposto a lutar contra os holandeses.
Um dos netos de Afonso da Franca destacou-se também como herói. Trata-se de Manuel Gonçalves de Barros, chamado “Capitão Manuel”, um dos chefes das guerrilhas feitas contra os holandeses sob o comando do bispo D. Marcos Teixeira. Era casado com D. Leonor da Franca, natural de Tânger.
Outro varão desta família chamava-se Gaspar de Barros de Magalhães, fidalgo que viveu no Recôncavo baiano. Veio de Portugal empobrecido, mas na Bahia amealhou riqueza, tornou-se homem de muitas posses. Casou-se com D. Catarina Lobo de Barbosa Almeida, com quem teve muitos filhos, ao todo cerca de 20, alguns bastardos.
No final do século XVII vieram para a Bahia Manoel Fernandes de Barros, procedente da Ilha da Madeira, casado com D. Cecília Soeira, e D. Maria de Barros, procedente de Braga, Portugal, que aqui casou-se com João Borges de Macedo. Destes dois casais se originaram os “Barros Soeiro” e os “Borges de Barros”.
Os Barros foram mais numerosos na Bahia, havendo apenas um pequeno núcleo em Pernambuco. Sabe-se que o donatário da malograda Capitania do Ceará era Antônio Cardoso de Barros e que nem chegou a colonizar as suas terras, tendo deixado como lembrança apenas restos de uma fortaleza inacabada em Camocim, encontrados posteriormente em 1614. Outro donatário fracassado foi João de Barros, que juntamente com Aires da Cunha recebeu as capitanias do Rio Grande do Norte e do Maranhão. João de Barros foi o famoso cronista português, que teve a malograda experiência de tentar explorar suas capitanias por duas vezes sem sucesso, em 1535 e 1555. Foi mais bem sucedido como cronista, tornando-se um dos historiadores mais sérios e consultados de Portugal.
Em Pernambuco, surgiu um Rodrigo de Barros Pimentel, casado com uma filha de Arnao de Holanda, D. Maria de Holanda. Teve um filho com o mesmo nome, casado com D. Jerônima de Almeida, de onde tiveram uma filha que veio para a Bahia aliar-se com a família Lins. Não se sabe porque, mas uma das filhas de Arnao de Holanda se chamava D. Brites de Barros, e não trazia o sobrenome do marido que se chamava Antônio Coelho de Carvalho. Tampouco trazia o sobrenome da mãe que se chamava Brites Mendes de Vasconcelos. Talvez fosse uma homenagem ao padrinho. Naquela época era comum as pessoas se batizarem depois de adultos e aí tomarem o nome do padrinho, ficando como legítimo o nome registrado no batismo.
Um outro Barros que se tornou famoso em Pernambuco foi o Conde da Boa Vista, Francisco do Rego Barros, aristocrata que se formou em Paris e manteve sempre um tônus de “grand seigneur”. Foi Presidente da Província de Pernambuco a partir de meados do século XIX, fazendo de Recife uma cidade comparável a algumas metrópoles importantes da Europa. Seu nome é lembrado em Pernambuco como um grande patriota.
Dentre as mulheres, destacamos a figura de Antonieta de Barros, nascida em 1901 em Florianópolis, que na década de 20 tornou-se a primeira deputada negra do Brasil. Intelectual e educadora, na primeira eleição em que as mulheres puderam votar e serem votadas filiou-se ao Partido Liberal Catarinense e elegeu-se deputada estadual. Usando o pseudônimo de Maria da Ilha escreveu o livro Farrapos de Idéia.
É importante se observar que não temos condições de afirmar de qual família se originaram os Barros atuais, a não ser que se faça um rigoroso levantamento genealógico das famílias atuais e seus entroncamentos com os ancestrais do tempo da colônia. Isto não ocorre só com os Barros, mas com muitas outras famílias, como por exemplo, os Souza, os Lopes, os Pereira, etc. Diferentemente do que ocorre com os Cavalcanti que tiveram só um patriarca da estirpe. No entanto, fizemos o demonstrativo acima para aquilatar o valor desta família que trouxe também para o Brasil ricos predicados morais, intelectuais e materiais. Vejam abaixo que há divergências também do brasão antigo para os atuais, talvez por causa da diversificação da estirpe.

Origem da família Paiva

Paiva - A família Paiva é de origem toponímica, pois o arroio Paiva é um afluente do Rio Douro, famoso em Portugal e cuja região é cheia de tradições históricas. Há menção à batalha de Ouriques (de Dom Henriques contra os mouros, século XII), fazendo-nos supor que esta família data daqueles tempos. Também há uma versão que a data dos antigos tempos romanos, mas sem dados concretos que mostrem haver uma continuidade genealógica deste aquela época. Os nomes, meio estranhos, também nos fazem lembrar muito mais a Idade Média portuguesa. O certo é que se origina de uma das cinco grandes linhagens portuguesas, uma das mais remotas a que foi gerada por Dom Arnaldo de Baião, Senhor de Baião, que teve vários filhos, entre os quais Dom Guido Araldes, senhor de Aguiar de Sousa e do Paço de Sousa, havido em dote por casamento com D. Leonguida Soares, filha de Dom Soeiro Echigues. Deste nasceu Dom Trocosendo Guedes, chamado de “Paiva de Riba do Douro”, que casou com D. Toda Hermigues, filha de Dom Hermigo Alboazar, da qual houve filhos, sendo um deles Dom Pedro, que do seu matrimônio com D. Toda Hermigues teve Dom Paio Pires Romeu, que de sua mulhar, D. Goda Soares, filha de Dom Soeiro da Maia, “O Bom”, e de sua mulher, D. Elvira Nunes das Astúrias, houve Dom Soeiro Peres de Paiva, chamado Dom Soeiro Mouro. Casou este Dom Soeiro Peres com D. Urraca Mendes de Bragança, viúva de Diogo Gonçalves, morto na batalha de Ourique, a qual consta ter sido muito formosa e era filha de Dom Mem Fernandes de Bragança e de sua mulher, D. Sancha Viegas de Baião, nascendo do matrimônio João Soares de Paiva, “o Trovador”, que se consorciou com D. Maria Anes, filha de João Fernandes de Riba de Vizela e de sua mulher, D. Maria Soares, com geração.
O apelido foi tomado do senhorio de Paiva, que possuíram, e as armas que lhe pertencem são: De azul, com três flores-de-lis de ouro alinhadas em banda. Timbre: uma aspa de azul, carregada de duas flores-de-lis de ouro nas pontas de cima ou de uma só flor no centro. Como é óbvio, no entanto, o uso daquele nome como apelido só viria a dar-se algumas gerações mais tarde, e com João Soares de Paiva, “o Trovador”, que viveu mais ou menos entre 1275 e 1325

Familia SILVA: A origem do sobrenome é controversa, mas tudo indica que tenha surgido no Império Romano para denominar os habitantes de regiões de matas ou florestas - silva, em latim, é "selva". Muitos desses habitantes se refugiaram do império justamente na península Ibérica (hoje Portugal e Espanha).
Muitos portugueses que vinham para o Brasil, em geral degredados, em busca de vida nova adotavam o "Silva" para se beneficiar do anonimato que o sobrenome comum oferecia.
O sobrenome ganhou especial popularidade no Brasil com a chegada dos escravos. Ao desembarcar dos navios vindos da África, os negros eram "batizados" por padres católicos e ganhavam um nome cristão em português. O sobrenome vinha depois e geralmente era o mesmo do dono do escravo. Na época, muitos proprietários de terra eram "Silva", um sobrenome comum em Portugal.
Um dos primeiros "Silva" a fixar raízes no Brasil foi o alfaiate Pedro da Silva, em 1612.

Ancestrais da Família Clemente de Souza:
Roza da Silva (nascida em 1815 no lugar de Bonitos, freguesia do Soure em Portugal).
A Família Silva de Soure é uma família nobre e foi citada no livro Corografia Portugueza, Tomo III, Capitulo III, escrito em 1716.
Fica esta nobre Villa (a quem os Geografos chamaõ Saurium, corrupto hoje em Soure)... situada em huma campina raza... Foy fundada pelo Conde D. Henrique... Tem esta Villa na praça uma Parochia, da invocaçaõ de Santiago, com hum Vigario, cinco Beneficiados, e hum Capellaõ da Ordem de Christo Casa de Misericordia, Hospital... Tem quinhentos e cincoenta vizinhos com familias nobres do appellido, Costas, Gramachos, Brandoens, Britos, Ataides, Homens, Quadros, Sequeyras, Mendanhas, Silvas, Mellos, Almeydas, Botelhos. Assistem ao seu governo Civil hum Juiz de fóra, que tambem o he da Villa da Ega, Vereadores, hum Procurador do Concelho, hum Escrivaõ da Camera, e outro dos Orfaõs, quatro Tabeliaens do Judicial, e dous das Notas. Ao militar hum Capitão mór cõ duas Companhias da Ordenança da Villa, e seu termo. He esta Villa fertil em paõ, vinho, frutas, muyto azeyte, caça, e gado, com muytas colmeas: o seu termo tem duas legoas, e meya de comprido, que se cõtaõ do lugar da Almagreyra atè o marco da Ega, e duas de largo, das Vendas Novas até Urmar. O lugar da Almagreyra tem huma Igreja Parochial da invocaçaõ de N. Senhora da Graça, Vigayraria, e consta esta freguesia de quatrocentos vizinhos... He Conde desta Villa D. Joaõ da Costa... 




 

História da Família Simões

 



Familia SIMÕES/SIMOENS/SIMOIS: Nome português de origem patronímica, filho de Simão. Este sobrenome existiu (e ainda existe) no Soure-Portugal.

Embora vestígios arqueológicos, sobretudo do período neolítico/idade do ferro (o Crasto) e romano, aliados às condições naturais que desde cedo atraíram a ocupação humana, indicam que o Soure foi ocupado desde tempos imemoriais. O documento escrito mais antigo que se conhece e se refere a Soure data de 1043 assinalando a doação, ao Convento da Vacariça, de um mosteiro que aqui possuíam os irmãos João, Sisnando, Ordonho e Soleima. Em Julho de 1111 (antes de surgir o estado português), o Conde D. Henrique e a rainha D. Teresa concederam foral à vila de Soure. Este importante documento estipulava um conjunto de previlégios fiscais com o objectivo de atrair e fixar as populações. Na Idade Média, mais concretamente no período da reconquista Cristã, Soure assume um papel de importância estratégica vital. O seu castelo é, até à conquista de Lisboa, uma praça fortificada, incluída na cintura de edificações militares da defesa de Coimbra definitivamente conquistada em 1064. Em 1128 D. Teresa doa o Castelo de Soure à ordem dos Templários, doação que veio a ser confirmada por D. Afonso Henriques em 1129. Com o decorrer dos tempos, a função militar foi desaparecendo e Soure passou a caracterizar-se, a partir da Idade Média, por uma região marcadamente rural dada a apetência agrícola dos seus terrenos enriquecidos pela água dos rios Anços, Arunca e Pranto. Em 13 de Fevereiro de 1513, el-rei D. Manuel outorgou um novo Foral à vila de Soure. Possivelmente antes do século XV a família Simões já se instalava no Soure, existindo inclusive aldeias batizadas com este nome (aldeias de Simões, Areias dos Simôes e Carvalhal dos Simões). Fonte: Site oficial da Câmara Municipal de Soure (adaptado)

Sobrenome Uso Histórico

Os sobrenomes foram primeiramente usados pela nobreza e ricos latifundiários (senhores feudais), e pouco a pouco foram adotados por comerciantes e plebeus.
Os primeiros nomes que permaneceram foram aqueles de barões e latifundiários, que receberam seus nomes a partir de seus feudos e/ou propriedades. Estes nomes se fixaram através da hereditariedade destas terras. Para os membros da classe média e trabalhadores, como as práticas da nobreza eram imitadas, começaram a usar assim os sobrenomes, levando a prática ao uso comum.
É uma tarefa complicada classificar os nomes de família por causa das mudanças de ortografia e pronúncia com o passar dos anos. Muitas palavras antigas tinham significados diferentes na época, ou hoje em dia estão obsoletas. Muitos nomes de família dependeram da competência e discrição de quem os escreveu no registro.
O mesmo nome pode muitas vezes estar escrito de diferentes maneiras até mesmo em um documento só. Um exemplo: Carlos Red, que recebeu seu nome por ter cabelos vermelhos (red=vermelho, em inglês), pode ter descendentes prováveis com o sobrenome Reed, Reade, etc.

Disposições legais 

A decisão de adotar ou não o nome do cônjuge no casamento deve estar baseada na idéia de união finita, não eterna. Geralmente, apesar de não ser mais obrigatório por lei, a mulher adota o nome do marido, passando a ter uma identidade diferente do seu tempo de solteira.
Todos os documentos precisam ser alterados e ela passa a ser conhecida por uma nova designação, que pertence ao casal.
Assim, ao casar, mulher nenhuma deveria adotar o nome do marido e vice-versa (hoje, os homens também podem adotar o nome das esposas), a não ser que haja fundadas razões para agir dessa forma. As pessoas devem nascer e morrer com o mesmo nome. Já foi o tempo em que mulheres eram propriedade dos maridos e perdiam a identidade ao casar.

Importância do Sobrenome 

O governo passou a usar cada vez mais papéis, documentos, e deixar registrados seus atos entre todo o mais. Assim cada vez mais foi importante identificar com exatidão as pessoas. Em algumas comunidades nos centros urbanos, os nomes próprios não eram mais suficientes para distinguir as pessoas. 
No campo, com o direito de sucessão hereditária de terras, era preciso algo que indicasse vínculo com o dono da terra, senão como os filhos ou parentes iriam adquirir a terra, já que qualquer pessoa com o mesmo nome poderia se passar por filho? Acredita-se que até o ano de 1450 a maior parte das pessoas de qualquer nível social tinha um sobrenome hereditário, fixo. Este sobrenome identificava a família, provendo assim uma ligação com o passado desta família, e preservando sua identidade no futuro.
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